Mediunidade
Devemos observar
com atenção para definirmos a mediunidade. Normalmente, a primeira manifestação
no indivíduo é a obsessão.
Afastado o
obsessor, as entidades espirituais se apresentam, e aí sim, concebe-se o que se
conhece como mediunidade. Com a continuação dos trabalhos de desenvolvimento,
essas Entidades se firmam no subconsciente do indivíduo, surgindo então o
fenômeno da afinidade espiritual. Quanto mais tempo se passar, maior
desenvolvimento vai tendo o perispírito do indivíduo (médium), que ao cabo de
algum tempo, passa a receber sozinho as irradiações dos seus Guias Protetores e,
finalmente, o seu próprio Anjo da Guarda, através de seu Falangeiro é quem
trabalha, recebendo todas as comunicações.
Tipos de
Mediunidade
Apresenta-se de
várias formas, tanto olfativa, como auditiva, de incorporação, de desdobramento,
vidência e de transporte.
É um médium muito
útil e raro nos trabalhos, pois serve para ver os espíritos que vibram nos
mesmos.
Os médiuns
videntes descobrem a verdadeira identidade dos espíritos manifestados e
verificam se está havendo mistificação. Pode haver a vidência no ambiente, no
espaço ou à distância, no tempo, ou seja, fatos a ocorrer ou já ocorridos em
outros tempos.
A vidência
normalmente se manifesta na infância, estendendo-se até a maturidade, quando a
mesma, na maioria dos casos desaparece, somente voltando quando o médium inicia
seu desenvolvimento.
É o médium que
tem a faculdade de sentir a aproximação das Entidades, através do
olfato.
A forma mais
comum desta faculdade é a Telepatia. ou transmissão direta de pensamentos,
emoções ou impressões. É uma forma não sensorial relativa ao cérebro ou a parte
dele chamado sensório, sensações, próprio para transmitir sensações, comunicação
entre duas ou mais pessoas. O médium ouve sons, ruídos e
etc...
É aquele que
possui a faculdade de aparecer ao mesmo tempo em dois lugares diferentes, quer
durante o sono quer em atividade normal, podendo ocorrer por ocasião de emoções
violentas, agonia de morte, doenças graves ou espontaneamente através de
materialização da alma.
É aquele que
possui a faculdade de, através da concentração, transportar-se a outro lugar,
isto é, em transe, sua alma se afasta do corpo e vai a lugares distantes, mas
não se materializam como os médiuns de desdobramento, permanecendo invisível
para os demais.
É aquele em que o
espírito, o Guia, O Protetor, ou qualquer outra Entidade se manifesta através da
incorporação.
A incorporação
(Entidade incorporante) dá lugar ao espírito comunicante. É a forma mais útil,
permitindo-nos o entendimento direto e pessoal com as Entidades,
possibilitando-nos o esclarecimento espiritual; sendo assim, elas podem
ser:
Consciente
O médium
consciente que não foi instruído e preparado passa por dilemas e por vezes
dúvida se é ou não um manifesto da Entidade. Essa dúvida ocorre porque mesmo o
médium "tomado" pela Entidade, sente, ouve e vê e domina quase todas ou quase
todas as reações físicas. Não sabe, no entanto, que a mediunidade de
incorporação consciente nada tem a ver com a parte sensorial ou motora e sim com
a parte mental intuitiva. Uma vez que desconhece a interferência direta exterior
de uma força inteligente, que age sobre a sua aura, transferindo vitalidade para
a aura da pessoa "carregada", acredita, que é a sua própria
vontade.
Semi-Inconsciente
É o médium cuja
inconsciência não é total, porém é dominado em suas partes sensoriais e
motoras, ou seja, a entidade incorporante consegue dominar seu corpo físico
assim como envolver ou frenar todo o seu sistema nervoso ou neuro-sensorial
e faz uma espécie de ligação com o psiquismo. Assim como que em passividade,
deixando que a comunicação da Entidade incorporante se processe firmemente (na
maioria das vezes, não consegue interferir), sente que seus órgãos, naquela
ocasião ou transe, não são mais seus.
Dá-se com o
médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de sua vontade, de
uma ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da Entidade
incorporante.
Quando o médium é
bem equilibrado acontece quase sempre um fenômeno curioso com ele. Durante a
ocasião em que se processou a incorporação, sabe de tudo o que se passou (ou
passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações, ou
acontece mesmo de esquecer ou ainda lhe é difícil reter corretamente na
memória as comunicações faladas ou cantadas (na Umbanda). Guarda apenas na
memória, por vezes, o sentido ou impressões boas ou más causadas por ela (a
comunicação) ou pelo espírito incorporante sobre as outras pessoas. Mas isso
acontece quando o médium tem de fato e de direito o dom da mecânica de
incorporação.
Inconsciente
Sem consciência
ou com desconhecimento do alcance moral do que praticou. Parte de nossa vida
psíquica da qual não temos consciência.
É muito comum o
médium reclamar deste tipo. Após a incorporação o médium "dorme", acordando
após a desincorporação sem noção de tempo e do que se passou com ele.
Desenvolvimento Mediúnico
A força mediúnica
aumenta quanto mais ela for empregada no campo da CARIDADE. Para isso deve
haver desenvolvimento metódico, regrado e bem conduzido. É necessário um
período preliminar de adaptação do Médium com o ambiente e sobretudo, com o
conjunto de forças magnéticas que se forma em dado local, quando pessoas de
objetivos idênticos se reúnem e se afinizam. O desenvolvimento mediúnico
se apresenta de
duas formas:
Natural: à medida
em que evolui e se moraliza, a pessoa adquire facilidades psíquicas e desenvolve
suas qualidades mediúnicas.
Prova: a
muitos, entretanto, a mediunidade surge como prova de fogo, recebem-na com
poderoso auxílio para sua evolução.