Iansã
Orixá feminino,
Iansã, esposa de Ogum , largou-o quando se deixou fascinar pelo magnetismo, pelo
tipo elegante e pelo fino trato de Xangô.
Duas lendas se
formaram, a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o
ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum,
tornaram-se inimigos irreconciliáveis depois da separação.
Iansã é a
primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos
afro-brasileiros.
Na África, Iansã
é conhecida e venerada com o nome de "Oyá", Orixá de um rio conhecido por Niger,
cujo nome em iorubá dá o seu nome.
Iansã é o Orixá
dos ventos, tempestades e do raio.
É o único Orixá
que não teme os eguns, dominando-os com seu "iruexim" (seu instrumento litúrgico
durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo atado a um cabo de
osso, madeira ou metal).
Sua dança no
terreiro é uma mistura de seu papel de guerreira, brandindo a espada para
afastar os eguns e marcar seu poder e autoridade, mas também uma extravasão, uma
festa dela para ela mesma e para tudo em torno de si, se auto-afirmando numa
celebração explosiva, sensual.
Uma indepedência
quase que selvagem caracteriza seu comportamento. Sua imagem é sempre associada
à felicidade extrovertida da mulher que sabe guerrear e defender o que tem e
quer com unhas e dentes, mas que também é igualmente expansiva no amor e em
qualquer outro relacionamento.
Os seus filhos se
apresentam apaixonados, dominadores, corajosos, arrebatadores e
ousados.
Arquetipicamente,
seus filhos estariam ligados a personagens que transformam a vida numa grande
aventura e numa gigantesca festa constante. Caracterizam-se pelas mudanças
repentinas, tomando um novo rumo tanto no amor como por um ideal. São, portanto,
pessoas francas e extrovertidas, leais e alegres. Dentro de sua franqueza, não
escondem as grandes emoções ou atrações por alguém, fato que chega a complicar
em determinados momentos.
Saudação:
"Eparrei"
Sincretismo:
Santa Bárbara - 4 de dezembro
Cores: amarelo na
Umbanda
Dia da Semana:
4ª. feira