Oxum
Oxum é conhecida
por sua delicadeza. As lendas adornam-na com ricas vestes e objetos de uso
pessoal.
Oxum domina os
rios e as cachoeiras, imagens cristalinas de sua influência: atrás de uma
superfície aparentemente calma podem existir fortes correntes e cavernas
profundas.
Orixá feminino,
onde sua imagem é quase sempre associada a maternidade, sendo comum ser invocada
com a expressão "Mamãe Oxum".
Conhecida como
Orixá das águas doces, Oxum tem a seu cargo o dom da fertilidade, assim como
Iemanjá. Ainda a Oxum é atribuída a incumbência de zelar pelas crianças que
estão gestação e pelas recém-nascidas, até que possam
falar.
Como esposa de
Xangô, foi rainha em Oyó, sendo a sua preferida pela jovialidade e
beleza.
Os filhos de Oxum
preferem contonar habilmente um obstáculo do que enfrentá-lo de frente. Sua
atitude lembra o movimento do rio, quando a água contorna uma pedra muito grande
que está em seu leito, em vez de chocar-se violentamente contra ela. São
persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados.
Entretanto, ás vezes, parecem esquecer um objetivo que antes era tão importante,
não se importando mais com o mesmo. Na realidade, estará agindo por outros
caminhos, utilizando outras estratégias. Para essa imagem doce e bela que
esconde uma forte determinação, colabora a tendência que os filhos de Oxum tem
para engordar. Seus filhos gostam de vida social intensa, das festas, dos
prazeres em geral e tendem a possuir uma vida sexual intensa e significativa,
mas diferentes das filhas de Iansã, ou seja, mais discretos, pois como
apreciam o destaque social, também temem o escândalo e qualquer coisa que possa
denegrir sua imagem.
Saudação:
"Aiieiô", "Eri ieiê" ou "Ora Ieiêô"
Símbolo: "Abebê"
(leque) e uma espada (menos usada)
Cores: azul claro
ou azul celeste
Sincretismo:
Nossa Senhora da Imaculada Conceição - 8 de dezembro
Dia da Semana:
Sábado